Quando o insulto não é suficiente...

Ora quem lê este título o que pensa: "Oh meu Deus... aconteceu, ele enloqueceu e quer andar à porrada com as pessoas!"

Nã... Nada disso! Isso AINDA não aconteceu.

Quem sabe amanhã, ou mesmo...neste momento?!....

ESTÁ A ACONTECER! É agora que fiquei doidão!! Oh sim, foi.....

Ah não, eram gases! Às vezes acontece-me isto....

Voltando ao que interessa, o título não tem a ver com andar à porrada, tem a ver com o tipo de insulto que se faz a determinado animal que achamos que deve ser insultado.

E sejamos sinceros, um: "filho da puta", ou mesmo um "cabrão da merda" perderam todo o impacto. Estão demasiados banalizados. Urge por isso a necessidade de encontramos novas e inovadoras formas de insulto.

E quem vos vai dizer isso? Quem vos vai pôr na vanguarda dos insultos, quem é? Sou eu porque toda a gente fugiu com o cheiro do meu gás! Ah pois é!

Portanto vamos lá estabelecer regras:

1. Usar palavras "caras" que normalmente não são utilizadas num insulto de rua
2. Remeter sempre o insulto para uma área do conhecimento, seja ela química, física, literatura, saúde, qualquer coisa!
3. Falar num tom calmo que para o insultado não se aperceba imediatamente que é, na realidade, um insulto que lhe estamos a fazer. A humilhação de ter recebido um insulto e não percebido.... ui.... é tipo bués!
4. Ter sempre um pau ao pé, ou uma pedra da calçada na mão, não vá ele ser esperto e haver logo ali porrada!

Posto isto, vou tentar dar alguns exemplos. Vou dar um exemplo de um insulto banalizado e a minha proposta para este novo tipo de insultos:

Filho da puta: "Diz-me uma coisa, o teu pai era o cliente das 22h ou o serviço especial das 23h?"

Burro do caralho: " Não percebeste ainda? Não faz mal. Mas como estou com pouco tempo, vamos fazer o seguinte: eu vou explicar a esta pedra da calçada, e ela depois explica-te melhor. Ok?"

Gordo da merda: "Estou curioso, tu tens gravidade própria ou és só um satélite da terra que gosta de chocolates ao pequeno almoço?"

Feio com'ó caralho: "Hum.... algures no teu sotão tens um quadro pintado com o teu retrato que fica mais bonito a cada dia que passa. Acertei?"

Paneleiro: "Sim, sou pouco sensível, mas ao menos tenho absoluto controlo do meu esfíncter. E tu?"

Pronto, ficaram algumas sugestões, acho que podemos sempre melhorar e tornar os insultos de Portugal cada vez mais sofisticados de uma forma não Gay.

Outra vantagem é que se o insultado for grande temos sempre algum tempo para começar a correr antes que ele perceba o insulto. Se nunca perceber, podemos sempre gritar do fundo da rua qualquer coisa de classe como: "filho da puta és burro como o caralho, oh maricas da merda.

Despeço-me com amizade

O Homem da Motoserra