Então, coiso e tal e um excelente 2018 para todos!
O tema do momento, para além claro está da "Supernanny" (que será posteriormente abordado), é sem dúvida o do assédio sexual que existe, existiu, e se calhar vai continuar a existir em Hollywood. Mas creio que podemos todos concordar que isto sempre foi uma situação incómoda da qual todos sabem mas ninguém quer falar sobre isso. Um gigante elefante cor de rosa na sala que todos se habituaram a ignorar. Se quisermos fazer um paralelismo à nossa vida quotidiana, é como nunca falar abertamente sobre aquele amigo estrábico, o qual nunca sabemos qual o seu olho bom e para onde dirigir o nosso olhar, um outro que não diz os "L's" ou carrega nos "R's", ou mesmo aquela amiga que quando sai do mar tem um mamilo maroto a espreitar, a dizer um alegre "olá" a todos os que encontra pelo caminho, e não sabemos bem como a avisar.... (aceitam-se sugestões)
Louvo quem teve a coragem de denunciar. A primeira atriz que denunciou a conduta de Harvey Weinstein teve aquilo que ele não vê há vinte anos: tomates!
Ele deveria saber que a história do: "Dá lá uma olhada aí em baixo só para eu saber se está tudo bem", não iria pegar sempre. Assim que a primeira corajosa deu a cara, lá vieram todas a outras a contar o mau momento que passaram com aquele pedaço de gosma rançosa.... e provavelmente quem nunca passou por isso, mas aproveitou para tentar ganhar umas coroas e reconhecimento.
Não estou com isto a dizer que Harvey Weinstein não seja culpado de tudo o que foi acusado. O mais certo é ter tentado até assediar a Lili Caneças ou mesmo a Teresa Guilherme, caso não houvesse mais mulheres perto dele.
Mas há aqui um efeito bola de neve com o qual temos de ter cuidado: esta situação promete sair do podre e não tão encantado reino de Hollywood para o nosso quotidiano. Não tarda muito, tudo é considerado assédio sexual, e contra mim falo! Vou explicar melhor:
Não sabendo bem com me aproximar de uma rapariga muito voluptuosa que por acaso é minha vizinha da frente, disse-lhe: "Olá boa tarde. Gosto muito da cor desse sapatos". Isto porque não quis dizer que gostava mesmo era dos decotes que levava quando saía à noite. Tive como resposta: "Tu vê lá bem o que dizes que isso agora é assédio sexual!" E depois falou qualquer coisa em ser tarado, e que me espetava era um garfo nos olhos, que da próxima o que me esperava era um machado na virilha (ela não disse bem virilha, na realidade), etc, etc. Enfim, como somos muito amigos, e isso facilmente se percebe, fiquei a pensei em toda esta questão e na real importância da mesma.
Vai daí, certo dia no trabalho uma colega disse-me: "Ah e tal que essa camisola fica-te bem.". E eu, contagiado com toda esta situação, pensei logo para cá para comigo: "Oh lá!!! Tu queres veres que estou a ser assediado?" E disse-lhe abertamente que achava que estava a ser vítima de assédio sexual. Ora a reação da senhora em questão foi muito explosiva, e foram utilizados termos como "minha besta" ou mesmo "és um atrasado de merda" para classificar a minha conduta e a minha pessoa. Chocado pedi desculpa, e concordámos nunca mais falar e deixar morrer ali o assunto. Felizmente foi das melhores coisas que me aconteceu pois resultou mesmo, e a pessoa em questão, que por acaso tem um hálito muito desagradável e aprecia falar muito próximo dos colegas, nunca mais me dirigiu palavra. Consequentemente, nunca mais cheirei aquele "bafo" que poderia classificar como um misto de fralda de idoso com bombinha de mau cheiro.
Aconselho a terem todos muito cuidado com o que agora dizem, uma vez que podemos chegar a um exagero. Se os piropos dos trolhas já eram crime, certamente o inverso é agora também punível, situação com a qual não concordo! Dada todo o historial que esta classe profissional tem com as Mulheres, acho que qualquer uma lhes poderia dizer alto e em bom som "Põe-me uma laranja na boca e chupa-me o grelo até sair fanta!!!" sem sofrer represálias.
Despeço-me sem mais assédios:
O Homem da Motosserra.
P.s. Esta publicação NÃO FOI patrocinada pela Fanta. (marca registada)
Louvo quem teve a coragem de denunciar. A primeira atriz que denunciou a conduta de Harvey Weinstein teve aquilo que ele não vê há vinte anos: tomates!
Ele deveria saber que a história do: "Dá lá uma olhada aí em baixo só para eu saber se está tudo bem", não iria pegar sempre. Assim que a primeira corajosa deu a cara, lá vieram todas a outras a contar o mau momento que passaram com aquele pedaço de gosma rançosa.... e provavelmente quem nunca passou por isso, mas aproveitou para tentar ganhar umas coroas e reconhecimento.
Não estou com isto a dizer que Harvey Weinstein não seja culpado de tudo o que foi acusado. O mais certo é ter tentado até assediar a Lili Caneças ou mesmo a Teresa Guilherme, caso não houvesse mais mulheres perto dele.
Mas há aqui um efeito bola de neve com o qual temos de ter cuidado: esta situação promete sair do podre e não tão encantado reino de Hollywood para o nosso quotidiano. Não tarda muito, tudo é considerado assédio sexual, e contra mim falo! Vou explicar melhor:
Não sabendo bem com me aproximar de uma rapariga muito voluptuosa que por acaso é minha vizinha da frente, disse-lhe: "Olá boa tarde. Gosto muito da cor desse sapatos". Isto porque não quis dizer que gostava mesmo era dos decotes que levava quando saía à noite. Tive como resposta: "Tu vê lá bem o que dizes que isso agora é assédio sexual!" E depois falou qualquer coisa em ser tarado, e que me espetava era um garfo nos olhos, que da próxima o que me esperava era um machado na virilha (ela não disse bem virilha, na realidade), etc, etc. Enfim, como somos muito amigos, e isso facilmente se percebe, fiquei a pensei em toda esta questão e na real importância da mesma.
Vai daí, certo dia no trabalho uma colega disse-me: "Ah e tal que essa camisola fica-te bem.". E eu, contagiado com toda esta situação, pensei logo para cá para comigo: "Oh lá!!! Tu queres veres que estou a ser assediado?" E disse-lhe abertamente que achava que estava a ser vítima de assédio sexual. Ora a reação da senhora em questão foi muito explosiva, e foram utilizados termos como "minha besta" ou mesmo "és um atrasado de merda" para classificar a minha conduta e a minha pessoa. Chocado pedi desculpa, e concordámos nunca mais falar e deixar morrer ali o assunto. Felizmente foi das melhores coisas que me aconteceu pois resultou mesmo, e a pessoa em questão, que por acaso tem um hálito muito desagradável e aprecia falar muito próximo dos colegas, nunca mais me dirigiu palavra. Consequentemente, nunca mais cheirei aquele "bafo" que poderia classificar como um misto de fralda de idoso com bombinha de mau cheiro.
Aconselho a terem todos muito cuidado com o que agora dizem, uma vez que podemos chegar a um exagero. Se os piropos dos trolhas já eram crime, certamente o inverso é agora também punível, situação com a qual não concordo! Dada todo o historial que esta classe profissional tem com as Mulheres, acho que qualquer uma lhes poderia dizer alto e em bom som "Põe-me uma laranja na boca e chupa-me o grelo até sair fanta!!!" sem sofrer represálias.
Despeço-me sem mais assédios:
O Homem da Motosserra.
P.s. Esta publicação NÃO FOI patrocinada pela Fanta. (marca registada)
Comentários